O início
Na primeira aula de jornalismo experimental discutimos quais seriam as pautas para o Jornal da Literatura. Depois de uns vinte minutos avaliando o que seria importante e o que não seria, ou melhor, o que venderia o peixe e o que não venderia - afinal nem tudo que é importante é necessariamente interessante – me dei conta de quem era o convidado mais exótico do espetáculo, até então não citado, por um inexplicável e breve esquecimento. Senhoras e senhores: Antônio José Santana Martins, mais conhecido como Tom Zé. Fiquei encarregada, portanto, de entrevistar a figura ilustre que faria o show de encerramento do evento.
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