quinta-feira, 12 de agosto de 2010

É ai que eu me refiro

Não vou comentar muito, basta ler o texto de Marcelo Barreto para entender o que eu quis dizer anteriormente em "É um dom ser gremista".

http://colunas.sportv.globo.com/marcelobarreto/

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

É um dom ser gremista

Ontem, enquanto assistia o jogo de volta da semi da Libertadores entre São Paulo e Inter, passava um filme na minha cabeça. Com algum esforço comecei a recordar das minhas lembranças enquanto gremista. A memória mais remota que tenho de alguma conquista do Grêmio é a Copa do Brasil de 2001.
Nas salas de aula da escola existia uma maioria esmagadora de gremistas, resultado de uma campanha brilhante ao longo de anos 80 e 90, diferente da campanha colorada sem títulos, irônicamente, internacionais.
Mas tudo isso, para mim, não passa de um resgate histórico. Considerando o meu nascimento em 1990, a Libertadores e Mundial do Grêmio em 1983 eu só vi no youtube, a Libertadores de 1995, eu provavelmente vi, mas não vivi. Dizem os psicólogos que a memória se desenvolve aos 5 anos de idade, confirmando isso, eu me recordo do meu primeiro dia na pré-escola (aos 5 anos), mas da Libertadores do Grêmio não. Um ano depois em 1996, o Grêmio conquistou o bicampeonato brasileiro e a minha lembrança? Alguns vultos de uma passeata na Av. Brasil no carro do meu pai. O primeiro título gremista que vivi, foi a conquista do tetracampeonato da Copa do Brasil, em 2001, então com 11 anos. A partir dai, a minha memória é bem clara e lúcida.
Me lembro perfeitamente do Grêmio de FELIPE MELO, em 2004, caindo para série b. Também me lembro do título do ano seguinte, que provavelmente matou alguns gremistas fracos do coração. O capítulo seguinte do meu livro de memórias deixou um gosto amargo na boca, que se recusa a sair. Inter campeão da Libertadores e em sequência do Mundial em 2006. Inter campeão da Recopa, Inter campeão da Dubai Cup e Inter campeão da Sul-Americana (no dia do meu aniversário!!!).
E hoje o gosto amargo continua, considerando que o Inter está a três jogos de conquistar a Libertadores e o Mundial de clubes, enquanto o meu Grêmio, pena para sair da 18ª posição do Campeonato Brasileiro.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

eu concordo

Depois de ler a publicação de Mateus Scherer intitulada "Porque tenho que ouvir o que você ouve?" na edição de quarta-feira d'O Nacional, não pude deixar de voltar a este blog, que nem o login lembrava mais, para expressar meu grito, tão ensurdecedor e irritante quanto os ruídos da tal publicação, de EU CONCORDO!
A evolução da tecnologia é notada pelos seus incontáveis benefícios à humanidade, mas aos domingos de sol, calor, neve ou geada, em que preciso passar pela Av. Brasil para chegar ao jornal, para mais um domingo de trabalho e vejo a mesma cena se repetir aos meus olhos, como uma selvageria neandertal, regada a cerveja e os mais altos decibéis que a tecnologia pode oferecer, sinto saudades do tempo do Repórter Esso que não vivi.
O conhecido "bobódromo" é apenas o resultado de um velho hábito passo-fundense - digo passo-fundense pois é onde vejo acontecer - de música alta da pior qualidade possível por metro quadrado. O que está sendo discutido não é o gosto musical de cada um, felizmente vivemos em um país livre, onde impera a "democracia", mas quando a questão é liberdade, deve-se ficar claro que a sua liberdade acaba quando começa a do outro e enquanto você tem liberdade de escolha de ouvir o que você quiser, eu tenho a liberdade - ou pelo menos teria - de escolher não ouvir.
Assim como a tecnologia oferece a mais avançada aparelhagem de som, ela também oferece um instrumento bem simples e útil, de todos os tamanhos, cores e preços chamado fone de ouvido ou para os mais céticos, um instrumento que acredito ter sido criado tempo depois da idade média chamado bom senso. Mas como se sabe que falta em muitos esses dois simples instrumentos, cabe às autoridades tomar partido da situação, que ao contrário dos primeiros, estes sim usam fones de ouvido - ou fingem usar - pois aparentemente não se incomodam e nem tomam atitudes para o fim desse péssimo hábito de "liberdade".