sexta-feira, 6 de agosto de 2010

É um dom ser gremista

Ontem, enquanto assistia o jogo de volta da semi da Libertadores entre São Paulo e Inter, passava um filme na minha cabeça. Com algum esforço comecei a recordar das minhas lembranças enquanto gremista. A memória mais remota que tenho de alguma conquista do Grêmio é a Copa do Brasil de 2001.
Nas salas de aula da escola existia uma maioria esmagadora de gremistas, resultado de uma campanha brilhante ao longo de anos 80 e 90, diferente da campanha colorada sem títulos, irônicamente, internacionais.
Mas tudo isso, para mim, não passa de um resgate histórico. Considerando o meu nascimento em 1990, a Libertadores e Mundial do Grêmio em 1983 eu só vi no youtube, a Libertadores de 1995, eu provavelmente vi, mas não vivi. Dizem os psicólogos que a memória se desenvolve aos 5 anos de idade, confirmando isso, eu me recordo do meu primeiro dia na pré-escola (aos 5 anos), mas da Libertadores do Grêmio não. Um ano depois em 1996, o Grêmio conquistou o bicampeonato brasileiro e a minha lembrança? Alguns vultos de uma passeata na Av. Brasil no carro do meu pai. O primeiro título gremista que vivi, foi a conquista do tetracampeonato da Copa do Brasil, em 2001, então com 11 anos. A partir dai, a minha memória é bem clara e lúcida.
Me lembro perfeitamente do Grêmio de FELIPE MELO, em 2004, caindo para série b. Também me lembro do título do ano seguinte, que provavelmente matou alguns gremistas fracos do coração. O capítulo seguinte do meu livro de memórias deixou um gosto amargo na boca, que se recusa a sair. Inter campeão da Libertadores e em sequência do Mundial em 2006. Inter campeão da Recopa, Inter campeão da Dubai Cup e Inter campeão da Sul-Americana (no dia do meu aniversário!!!).
E hoje o gosto amargo continua, considerando que o Inter está a três jogos de conquistar a Libertadores e o Mundial de clubes, enquanto o meu Grêmio, pena para sair da 18ª posição do Campeonato Brasileiro.

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