domingo, 1 de março de 2009
Hoje chegou a SuperInteressante deste mês e a matéria de capa está estampada com o título “Cachorros: Porque eles viram gente”, abri a revista e fui direto na matéria principal para saber intensificar o motivo pelo qual eles se tornaram membros das famílias – intensificar porque pra mim existe um motivo simples e lógico, eles são as criaturas mais dóceis e fiéis que um ser humano pode conviver, o que nos deixa apegados a ponto de considerá-los, de fato, da família – abri a revista e comecei a ler o artigo que de início explicava o motivo para nós humanos gostarmos tanto daquele olhar inofensivo e aquele rabo batendo tão rápido quando as asas de um beija-flor – ta nem tanto, mas se pudessem fariam – a revista explica que os cães são os únicos animais que agem como filhotes depois de adultos e os humanos associam isto aos bebês, afinal de contas quem resiste a um sorriso de um bebê de poucos meses? Após a explicação começou um outro lado não tão agradável que fala dos efeitos colaterais da domesticação de animais que costumavam sobreviver da caça e não de ração. Deformações físicas afetaram algumas raças de cães em apenas um século, como por exemplo, o Buldogue, cão conhecido pelas suas “dobrinhas”, mas isso foi criação humana, a natureza o criou como um cão bem mais magro e atlético do que os nossos atuais brutamontes enrugados, que inclusive tem diversas dificuldades de respiração e locomoção devido ao alto peso. E ai é só o começo, expectativa de vida dos cães é cada vez menor, além das incontáveis doenças que os afetam. Enfim, parei por ai, quando percebi a Tisi – minha cadela- roncando nos meus pés e pensei: é melhor não saber certas coisas. Não considero ela como parte da família, não levo ela ao petshop, nem faço festinha de aniversário, não passa de uma vira-lata – que, aliás, são muito mais legais- e principalmente não a considero como um ser humano, ela é muito mais do que isso. Repetindo aquela velha e famosa citação: “Quanto mais conheço os homens, mais gosto do meu cachorro”.
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Um comentário:
HAHAHHAHAHAHAHAHHAHAHAHHAHA
É ai que eu me refiro!
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